Infância real x infância virtual

Jonatham Ferreira

Saudades de um tempo que não volta mais, saudade de uma geração cheia de prática e não somente teoria, saudade de uma geração que tinha prazer na infância não na tecnologia, uma geração que tinha tempo, mas é um tempo que não volta mais.

Uma geração que tinha deveres, mas tinha prazer. Se você perguntar a uma pessoa de 30 anos como foi sua infância, ela poderá te dizer que foi uma infância dura, mas uma infância prazerosa.  Se você perguntar a ele como era a educação, simplesmente ele vai te dizer: só do meu pai olhar eu já sabia o que ele queria, só dele se expressar eu já sabia o que ele queria dizer. Mas, infelizmente, no contato com essa tecnologia  “internet” nossa juventude tem perdido a prática e só está na teoria. Infância Nutella, que não tem prazer na terra, nas brincadeiras. Brincadeiras que não saem da nossa cabeça, como pique-esconde, pique-pega, polícia e ladrão, caiu no poço, pique-novela, queimada, bolinha de gude, pipa, Bete, bambolê, pular corda, pique esconde, três marinheiros, peteca, vôlei, futebol… Essas brincadeiras foram trocadas pelas tecnologias. A partir de 2000 a nossa vida mudou, a tecnologia chegou de uma forma surpreendente. Com os tablets e celulares os pais ficam livres dos filhos, mas os filhos correm o risco de não ter os prazeres da infância. Isso tem atrapalhado essa geração.  

A saudade da infância brota em meu peito, saudade dos doces, das alegrias dos amigos de infância, das brincadeiras na rua, dos banhos de chuva, das corridas… Enfim, tínhamos alegria e prazer de viver, sem estar o tempo todo conectados a aparelhos que prometem o mundo, mas que na verdade nos tiram do mundo real.

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