Em busca do crescimento profissional: Do interior para a capital

Apenas sair do interior não é evoluir, é mudar de ares. Para conquistar o crescimento profissional é preciso ter foco e persistência, tendo em mente que nada vai dar certo de primeira, tudo será a passos de tartaruga.


A ideia de fixação do homem no campo é cada vez mais rara, com o crescimento das grandes cidades e maiores oportunidades de emprego, famílias, estudantes e desempregados buscam maiores oportunidades nas capitais. As pessoas vão para o meio urbano em busca de oportunidades para melhorar a vida, de emprego, de escola, coisas que nem sempre são encontradas em pequenas cidades.

No entanto, mudanças como essa nem sempre é fácil, exige muita paciência e perseverança. A cidade pode ser associada a uma unidade produzindo ampla variedade de bens e serviços, estando permanentemente em busca de economias de escala, e sempre exercendo forte atração sobre os seres humanos.

Não é novidade para ninguém que o ensino em cidades pequenas é muito limitado, e foi a partir disso que o Assistente de Mídia, André Nunes, decidiu sair de sua pequena cidade com apenas 4.623 habitantes, chamada Formoso, para poder se desenvolver profissionalmente na capital goiana.

“O ensino no interior é muito limitado, quando terminei o ensino médio, comecei uma faculdade na cidade vizinha porque não tem faculdade na minha cidade e comecei um curso que não me atraia, mas era o que tínhamos por lá. No interior você já cresce com a mentalidade que é muito difícil de desenvolver profissionalmente por lá, por falta de recursos e outros”, disse o assistente de mídia.

Há mais de 5 anos em Goiânia, André Nunes, enfrenta as dificuldades dessa mudança, mas não pensa em voltar atrás. Formado em Design Gráfico, André já passou por três empresas diferentes, trabalhou como estagiário na Buffo Design Gráfico; vigilante no Assaí Atacadista e atualmente trabalha na área da sua formação como assistente de mídia.

Segundo, André Nunes, o mercado exige muito da formação, mas não quer pagar de acordo com o trabalho exercido, o que força as pessoas, que sai do interior, a se virar como pode para não voltar ao interior.

Poucas pessoas conseguem seguir a mesma área em cidades muito pequenas, porém pode ser vantajoso, porque mesmo ganhando o mesmo salário, se vive melhor pelo baixo custo de vida comparado as capitais. Caso isso não aconteça, o mais provável é atuar em outra área.

Mesmo com todas as dificuldades, André Nunes, segue com pensamento positivo e prefere continuar na cidade grande, porque sabe que as chances de crescimento profissional são maiores e serão mais gratificantes. “Cada dia é uma surpresa, tem muito o que melhorar o que já está em processo, mas a passos de tartaruga. ”


Reportagem: Matheus Pessoa

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