Mercado prevê estabilidade

Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB), deve ficar em 1.5% | Foto: Tiago Reis

Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB), deve ficar em 1.5% | Foto: Tiago Reis

Anna Júlia Moreira, Jhulie Caroline  e Mauricio de Lavenère Bastos

Na última sexta-feira, 06/11, o Banco Central divulgou o resultado do Boletim Focus da semana. O Focus é uma pesquisa que o BC faz semanalmente com economistas e, para 2023, diz que as estimativas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos permanecem estáveis. 

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região, como uma cidade, estado ou país. Os analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central não alteraram suas estimativas, com previsão de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre 2023 com um aumento de 4,86%. 

O crescimento para a economia, em 2023, fica em 2.8%. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB), deve ficar em 1.5% e o mercado financeiro prevê a expansão do PIB em 1.9% e 2% – respectivamente – para 2025 e 2026. 

No segundo semestre de 2023, superando todas as expectativas, a economia brasileira cresceu 0.9% (em comparação com os primeiros três meses do ano), de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Já em relação ao segundo trimestre de 2022 – também de acordo com o IBGE – o crescimento foi de 3.4%.Nos últimos 12 meses, o PIB acumulou alta de 3.2%. 3.7% é a alta acumulada no primeiro semestre. 

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o indicador oficial de inflação no Brasil, calculado mensalmente pelo IBGE. Ele mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços, influenciando políticas econômicas e financeiras, como a definição de metas de inflação e taxas de juros.

O IPCA, deste ano ficou em 4.6%. Este índice é considerado a inflação oficial do país. Para 2024, a previsão sobe de 3.9% para 3.91% e é de 3 5% para 2025 e 2026.

A Taxa Selic é a taxa de juros principal na economia brasileira, estabelecida pelo Banco Central por meio do Comitê de Política Monetária (Copom). Ela serve como referência para as taxas de juros em empréstimos, investimentos e outros produtos financeiros.

A taxa básica de juros – Selic; principal instrumento utilizado pelo Banco Central para atingir a meta de inflação – foi definida em 12.25% ao ano pelo Comitê de politica Monetária (Copom).

Saiba mais: 

https://g1.globo.com/google/amp/economia/noticia/2023/11/06/mercado-financeiro-eleva-estimativa-de-inflacao-para-2024.ghtml

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