Taxa de desemprego apresenta queda significativa no país

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a taxa de participação dos goianos no mercado de trabalho chegou a 67,3% no primeiro semestre de 2023 | Foto: Divulgação/ IMB

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a taxa de participação dos goianos no mercado de trabalho chegou a 67,3% no primeiro semestre de 2023 | Foto: Divulgação/ IMB

Nathalia Silva e Thaís Mundim

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, o índice era 8% e no terceiro trimestre de 2022 era 8,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor nível de desemprego desde o último trimestre de 2015 que era 6,6%. A população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que no mesmo período de 2022.

Em entrevista para a Agência Brasil, Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE, relata sobre o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em comparação às pessoas em idade de trabalhar. “Temos simultaneamente um número maior de pessoas ocupadas e um recuo da pressão no mercado de trabalho (ou seja, um número menor de pessoas procurando emprego). Isso contribui para uma queda consistente dessa taxa de desocupação”, afirmou a especialista.

Goiás

Um novo relatório sobre o mercado de trabalho em Goiás revelou que a taxa de desemprego no estado atingiu níveis mais baixos em anos. Isso representa uma notícia positiva para a economia goiana e para os residentes do estado em busca de oportunidades de emprego.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a taxa de participação dos goianos no mercado de trabalho chegou a 67,3% no primeiro semestre de 2023. Esse índice coloca o Estado com a segunda maior taxa de ocupação pontual na série histórica e, em relação ao ranking nacional, obteve o terceiro maior percentual. Adriano da Rocha Lima, titular da Secretaria-Geral de Governo, classificou o resultado como excelentes os resultados de Goiás no mercado de trabalho e afirmou que o Estado se destacou “liderando rankings, avançando em diversos indicadores e alcançando posições acima da nacional”.

Causas da redução do desemprego

Vários fatores contribuíram para essa redução no desemprego em Goiás:

  1. Recuperação econômica: A economia do Estado se recuperou de desafios anteriores, como a pandemia de covid-19, que impactou significativamente o mercado de trabalho.
  1. Investimentos em infraestrutura: O Estado tem visto um aumento nos investimentos em infraestrutura, incluindo projetos de construção e transporte, criando novas oportunidades de emprego.
  1. Setor agroindustrial: O setor agroindustrial, que é uma parte fundamental da economia goiana, tem se mostrado resiliente e tem contribuído para a criação de empregos.
  1. Políticas estaduais de emprego: O governo estadual implementou políticas para incentivar a geração de empregos, incluindo programas de treinamento e qualificação.

Impactos sociais e perspectivas futuras

A redução do desemprego tem tido impactos positivos não apenas na economia, mas também na qualidade de vida das pessoas em Goiás. Mais famílias têm uma fonte de renda estável, o que pode impulsionar o consumo e estimular o crescimento econômico.

As perspectivas futuras para o mercado de trabalho em Goiás são promissoras, à medida que o estado continua a atrair investimentos e expandir sua base econômica. No entanto, é importante monitorar de perto o mercado de trabalho e garantir que os ganhos sejam sustentáveis.

Enquanto a taxa de desemprego continua a diminuir, os desafios permanecem, como a necessidade de combater a subutilização da mão de obra e garantir que as oportunidades de emprego alcancem todas as regiões do Estado.

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