Vício em internet pode trazer sérios problemas à saúde

Ser viciado em internet pode ser tão prejudicial à saúde quanto a dependência química

Texto: Daniela Melo
Edição: Vinícius Marques

Ser viciado em internet pode ser tão prejudicial à saúde quanto a dependência química, ela pode causar danos físicos, mentais e psicológicos. A doença também chamada de Cibernética pode causar sérios problemas de saúde, comprometendo a postura, por ficar várias horas de frente ao computador, lesões no corpo, obesidade e desidratação, por má alimentação e falta de água, e atacando a visão pela luminosidade da tela. 

Um estudo realizado em 2014 pela agência estadunidense A. T. Kearney mostrou que o Brasil é o país com maior número de viciados em internet: 51% dos entrevistados afirmaram permanecer online por mais de 12 horas por dia. Desse montante, 32% tinham entre 26 e 35 anos, enquanto 21% possuíam de 16 a 25 anos de idade. Os homens são a maioria: 53%, contra 47% de mulheres viciadas. 

        São uma infinidade de problemas que podem afetar a vida de uma pessoa viciada em internet, do lado psiquiátrico o indivíduo passa por angustias, depressão, dificuldade de concentração, e de manter um vínculo social e familiar. 

A estudante de farmácia Debora Oliveira de 24 anos, conta que se considera uma pessoa viciada em internet, “Eu não consigo ficar menos de 5 minutos sem conferir meu celular, é como se eu estivesse perdendo alguma coisa, em casa, no trabalho, no banheiro, as vezes até acordo no meio da noite para dar uma olhadinha,” diz. 

Psicóloga Dayane Cristine explica que o ser humano precisa de algo que preencha o seu vazio natural e que muitas das vezes a internet acaba se tornando uma opção mais fácil, além de ser uma forma de fugir dos problemas, ou aliviar sentimentos. “A pessoa viciada em internet quando está em frente a uma tela de computador ou celular, ela simplesmente perde a noção do tempo, esquecendo das demais atividade e é onde os problemas começam”. Destaca a psicóloga.  

Ainda segundo a psicóloga a pessoa deve ter a atitude própria de reconhecer o problema, ou até mesmo os familiares deve incentivar a pessoa a procurar um profissional da área da saúde para fazer tratamentos, pois o tendência é só piorar, completa. 

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